sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
A-Deus Fé!
A-Deus Fé!
A ilusão acenou-me em câmera lenta
Com uma nostalgia a embrulhar-me o estomago
E eu tive que crescer
Tive que ganhar dinheiro vendendo o meu tempo, e sacrificando as únicas coisas que me pertencem
Estou perdido, já não posso voltar
Pois a ilusão viajou para onde a rota do pensamento não pode seguir, está inacessível
Como é triste a beleza da vida
Que é trocar o que não se tem pelo que se quer ter
Queria trazer a ilusa junto ao peito
Viver, comprar, orar, pagar e esperar
Ser como os outros e não aceitar o contrário
Queria ser demasiadamente humano como os vejo
A ilusão ao despedir-se volveu a cabeça
Como quem espera ser seguido
Num movimento lento e sem som
E eu despedacei-me em idéias
As rajadas telepáticas do inconcebível
Que eu desfigurei num ser só meu
E tornei-me homem
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Metáforas de um caos silêncioso
METÁFORAS DE UM CAOS SILÊNCIOSO
Um raio de luz por entre as brechas
Fixo os olhos na claridade
Ela não pode mais me ferir
Ela não pode mais me ferir
Degusto o sabor amargo da ultima quimera
Com calma e com pressa
ascendo minhas ultimas velas
Auto-exílio metaforico e agora é o que me resta, como em fim de festa!
Muita claridade me ofusca
pouco brilho não reluz
muita claridade me assusta
pouco brilho me conduz
Auto-exílio metaforico e agora é o que me resta, como em fim de festa!
Um raio de luz por entre as brechas
Fixo os olhos na claridade
Ela não pode mais me ferir
Ela não pode mais me ferir
Degusto o sabor amargo da ultima quimera
Com calma e com pressa
ascendo minhas ultimas velas
Auto-exílio metaforico e agora é o que me resta, como em fim de festa!
Muita claridade me ofusca
pouco brilho não reluz
muita claridade me assusta
pouco brilho me conduz
Auto-exílio metaforico e agora é o que me resta, como em fim de festa!
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