segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

do sorriso inerente

Eu sorri
Mesmo quando o mundo me mandou chorar
Alguns dos meus atos que muitos julgaram insanos
Julgo tê-los feito na mais pura sanidade
E eu parei
Quando o mundo me mandou correr e não olhar para traz
Parei e refleti sobre o que havia feito e o que não deverei deixar de fazer

E eu chorei
Não quando o mundo me mandou
Mas quando tive vontade
Chorei por motivos que fazem os outros rir
Como pelo bêbado desequilibrado e sem família a cair pelas causadas
Como pelo louco que corre em disparada anunciando o fim do mundo e se choca frente ao carro

Sorri, parei, chorei e menti

Pois havia inventado uma vida inexistente

Eu, mais uma marionete.
Tentando quebrar as cordas do ventríloquo
Tentando sorrir, parar, chorar e o que mais me venha de vontade sozinho...

2 comentários:

Anônimo disse...
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