sábado, 16 de agosto de 2008

Desvairado

Eu te amaldiçôo
Não nasceras nem capim onde tu pises
Morreram vermes e bactérias que te toquem
Nenhum ser existente passará fronte tua face
E até a solidão te abandonará

O sol e a lua fugirão de ti
As estralas rasgarão o céu e antes que tu vejas
Mergulharão na escuridão
Não verás o nascer do sol
Acordarás e ele já terá partido
Das estações só verás o outono
Para que eternamente sonhes com a primavera
Serão estes os teus dias para todo o sempre


Dar-te-arei um calendário com os meses e os anos trocados
Para que a tua historia se perca
Pois não terás passado
Dormirá sem sentir sono
Nenhum sonho te reconfortará
E acordarás com o peso do mundo às tuas costas...

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